Vereadora diz que Pato Branco pode ter perdido projeto do restaurante popular
A vereadora Marines Boff Gerhardt (PSDB) comentou na sessão deliberativa de quarta-feira (05), os detalhes sobre a construção de um restaurante popular. A parlamentar disse que está preocupada com a consolidação do benefício, pois, de acordo com informações de secretarias de Estado, o Município não estaria mais habilitado para receber o benefício. O projeto de construção teria sido levado para o município de Campo Mourão.
Para a vereadora, inaceitável que o Município deixe de receber recursos do Estado, bem como, um projeto que contempla a população pato-branquense, que viabiliza uma alimentação de baixo custo para classe trabalhadora.
Em requerimento, Marines quer saber qual é a situação do projeto do restaurante popular, a previsão de início das obras, local onde será instalado, enfim todas as informações pertinentes ao projeto.
Memória
O restaurante popular é uma instituição administrada pelo poder público que produz e comercializa refeições. O Município, segundo o secretário municipal de Agricultura, Clodomir Luiz Ascari, está entre os 26 municípios habilitados a receber o benefício, ou seja, com uma população superior a 80 mil habitantes.
No dia 21 junho de 2018, o secretário detalhou como estava o processo de implantação ao participar da sessão do Legislativo. O convite havia sido formalizado pelos vereadores Rodrigo Correia (PSC), Rolnalce Moacir Dalchiavan (PP), Vilmar Maccari (PDT) e Marines Boff Gerhardt (PSDB).
Para se habilitar, o gestor municipal apresentou um plano de trabalho, projetos completos da unidade a ser edificada, como os projetos arquitetônico, estrutural, elétrico, hidráulico, de água pluvial, esgoto, cobertura, sondagem e orçamentos, ainda, licenças do Corpo de Bombeiros e Vigilância.
A estrutura tem como fontes de investimentos, o Estado e o município de Pato Branco. O Estado financia, conforme o secretário, a edificação da estrutura física e libera aproximadamente R$ 3,5 milhões- R$ 2,5 milhões para construção, R$ 800 mil para aquisição de equipamentos e R$ 200 mil para compra de materiais de custeio. Já a manutenção e administração do restaurante ficam sob a égide do município.
Uma equipe multidisciplinar é a responsável pelos estudos de implantação do restaurante, que, a priori poderá ser edificado em área localizada na rua Vieira da Costa com a Tuiuti e Iguatemi, Zona Sul de Pato Branco.
Ele disse que, o objetivo é fomentar a agricultura familiar para abastecer o restaurante popular. A manutenção anual da estrutura está prevista em cerca de R$ 600 mil. A oferta da refeição é a custo baixo, entre R$ 2,00 a R$ 4.00. Outro ponto em fase de estudo, observou Clodomir, além de atender a demanda convencional do restaurante, é atender a demanda da merenda escolar e eventos que poderão ser realizados no restaurante. “Então, o ganho é muito maior do que servir as refeições no dia a dia”, antecipa o secretário.