Centro de Convivência, no bairro Sudoeste, receberá o nome de “Dr. Angelo Wilson Vasco”

por Laiane Carniel publicado 26/08/2024 16h48, última modificação 26/08/2024 16h48
Vereadores votam favoráveis e acatam Ofício-Denúncia

Nesta segunda-feira (26), em Sessão Ordinária, os vereadores aprovaram dois projetos em primeiras votações, entre eles, a nomeação do Centro de Convivência, no bairro Sudoeste, de “Dr. Angelo Wilson Vasco”. Os vereadores também votaram e acataram o Ofício-Denúncia nº 12, de 2024. Ainda, foi apresentada uma indicação e  oito requerimentos.

Primeira votação

Alteração na estrutura do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos Humanos da Mulher

Aprovado o Projeto de Lei nº 205, de 2023, alterando e acrescentando dispositivos na Lei nº 3.905, de 20 de agosto de 2012, que criou o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos Humanos da Mulher. De acordo com o Projeto, as alterações se fazem necessárias, em razão da promulgação da Lei nº 6.117, de 14 de agosto de 2023, que criou a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. “Nesse contexto, a presente proposta busca adequar a estrutura do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos Humanos da Mulher à nova realidade institucional, assegurando uma maior integração e cooperação entre os órgãos municipais voltados para a promoção dos direitos da mulher”. O Projeto foi aprovado, juntamente, com a Emenda nº 51, de 2024, aprovada em votação única.

Centro de Convivência, no bairro Sudoeste, receberá o nome de “Dr. Angelo Wilson Vasco”

Aprovado o Projeto de Lei nº 126, de 2024, que denomina de “Dr. Angelo Wilson Vasco”, o Centro de Convivência, do bairro Sudoeste.

De acordo com o Projeto, “Angelo Wilson Vasco nasceu em Guaraúna (PR), em 22 de setembro de 1948. Filho caçula de Edazima e Casemiro Vasco, ele cresceu em uma família humilde, com quatro irmãos. Quando ainda era jovem, mudou-se com sua mãe para Curitiba, e, com muito esforço, conquistou uma vaga no curso de Medicina, da Universidade Federal do Paraná. Formou-se, com louvor, em 1973, e não apenas concluiu sua graduação, mas destacou-se na residência médica, obtendo a aprovação em primeiro lugar”.

“Em 1979, foi convidado para integrar o corpo clínico do Hospital Policlínica em Pato Branco, onde, ao longo de mais de quatro décadas, Angelo atuou como médico obstetra. Ele também era um homem de fé e dedicou-se intensamente ao ensino religioso. Em 1992, foi consagrado pastor pela Igreja Batista. Foi um dos fundadores da Unimed Pato Branco, onde serviu como presidente por dois mandatos, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da saúde na região”.

“Em junho de 2021, Angelo faleceu devido a complicações da Covid-19, mas seu legado permanece vivo. Ele deixou uma marca indelével em todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Seu amor pela medicina, seu compromisso com a fé e sua dedicação às pessoas continuam a inspirar e a tocar corações”.

Ofício-Denúncia

Durante a Sessão, também houve a leitura do Ofício-Denúncia nº 12, de 2024, datado de 23 de agosto de 2024, pedindo abertura de comissão processante a fim de apurar suposto “procedimento incompatível com o decoro parlamentar do vereador Rafael Celestrin (PSD), bem como, a perda do mandato, com base no Inciso III, do Art. nº 11, do Código de Ética Parlamentar, cumulado com o Inciso II, do Art. nº 18, da Lei Orgânica Municipal”.

Ao fim da leitura, o presidente abriu espaço para que os vereadores pudessem debater sobre o documento e manifestar suas opiniões. Após, os vereadores votaram para aceitar ou rejeitar o Ofício-Denúncia, o qual recebeu 9 votos favoráveis e 1 contrário, sendo então, aceito por maioria de votos. Os vereadores Claudemir Zanco (PL), Eduardo Dala Costa (Republicanos), Januário Koslinski (PL), Joecir Bernardi (PSD), Lindomar Brandão (PP), Maria Cristina Hamera (União Brasil), Rodrigo Correia (União Brasil), Romulo Faggion (União Brasil) e Thania Caminski (PP) foram favoráveis em aceitar o Ofício-Denúncia. O vereador Dirceu Boaretto (PRD) foi contrário e o vereador Rafael Celestrin (PSD) se absteve de votar.

Participação de Convidados

Por meio do Requerimento nº 1062, de 2024, esteve presente o presidente das APAEs de Pato Branco, Neri Santos de Vargas, falando sobre a “Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de 2024, com o assunto: Nossa história, quem somos e o que fazemos’’.

O presidente fez um retrospecto das atividades, contando que a “Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), de Pato Branco, foi criada em 16 de março de 1976, por líderes da comunidade, pais de alunos e por funcionários da, então, 49º Inspetoria Regional de Ensino. Com o objetivo de oferecer atendimento às pessoas com deficiência, tendo em vista que estas pessoas não tinham espaço nas escolas comuns. As atividades iniciaram no dia 24, do mesmo mês, com uma diretora, uma psicóloga e três professores. Treze alunos participavam das aulas, que eram oferecidas na antiga FACICON, atual Castro Alves. O espaço recebeu o nome de Escola Especializada Recanto Feliz”.

“Atualmente, Pato Branco conta com a Escola Carlos Almeida, no bairro São Vicente, que acolhe 164 alunos, a partir de 6 meses, com Educação Infantil, Fundamental e EJA, e a Escola Zilda Arns, no bairro São Roque, que acolhe, 147 alunos, a partir dos 16 anos na EJA”, explicou Neri.

Em sua apresentação, o presidente falou sobre o impacto social da entidade, que oferece educação e capacitação; apoio familiar; inclusão social; assistência profissional, com emprego e capacitação Profissional; promoção de direitos; e parcerias e mobilização comunitária.

A pauta da sessão - com os projetos completos, bem como, as correspondências, ofícios e projetos, lidos em Plenário, e os requerimentos e indicações apresentados - está disponível em: https://sapl.patobranco.pr.leg.br/sessao/pauta-sessao/2414/