Ações evitam que o Município pague empresas concessionárias pela carência de usuários

por ubiracy.tesseroli — publicado 10/10/2019 08h20, última modificação 10/10/2019 08h47
O objetivo é melhorar o serviços prestado à comunidade

Na sessão plenária de quarta-feira (09), os vereadores debateram as alterações de  itinerários e horários do transporte coletivo e o aumento da passagem.  Participaram da sessão, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Depatran), Robertinho  da Luz Dolenga, e o chefe do Departamento de Transporte Coletivo, Jacir da Rocha. O convite havia sido formulado pelos vereadores Fabricio Preis de Mello (PSD) e Carlinho Polazzo (Pros).

As alterações foram realizadas a partir de dados técnicos, ressaltou Dolenga, ou seja, em relação  à demanda de utilização do transporte.  As informações técnicas revelaram que em alguns horários a demanda era pequena e, por conta disso, se processaram as mudanças. “É importante destacar que não houve nenhum tipo de supressão de linha. A adequação de horários é  para colocar à disposição do usuário  veículos quando a demanda é necessária.

Majoração da tarifa

O aumento da tarifa do transporte, explicou Jacir da Rocha, chefe do Departamento de Transporte Coletivo, é composto pelos insumos, por exemplo,  combustível, quilometragem rodada, pneus, número de passageiros pagante e passageiro equivalente, que não paga, entre outros itens. Assim, todos os gastos envolvidos para que o sistema possa se desenvolver são integrados na planilha de custos e em seguida é aferida a tarifa técnica.

Garantia de passageiros

Em relação ao item que assegura as empresas o pagamento pelo Município caso não transporte aproximadamente 273 mil passageiros equivalentes mês (pagantes). Rocha disse que a estimativa é para uma quilometragem de 192 mil quilômetros por  mês. A previsão, garante Rocha, não se consolidou (caiu por terra) com a otimização das linhas, a visualização daquilo que é preciso ser feito, a quilometragem ociosa.  O processo de remanejamento de linhas  destitui essa  ideia, de uma equivalência de passageiros com a quilometragem.

O estudo foi realizado durante 14 meses e é feito aferições dentro do sistema, acompanhando linha por linha através de levantamento técnico.  O processo objetiva zerar a quilometragem morta, pontua Rocha, porque quem paga é quem utiliza diariamente o sistema. Pelos dados, o sistema registrava mais de 30 mil quilômetros ociosos.  Outro ponto revela Rocha, é que está em fase de estudo a implantação de  concessão de subsídio para as gratuidades.