Ações evitam que o Município pague empresas concessionárias pela carência de usuários
Na sessão plenária de quarta-feira (09), os vereadores debateram as alterações de itinerários e horários do transporte coletivo e o aumento da passagem. Participaram da sessão, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Depatran), Robertinho da Luz Dolenga, e o chefe do Departamento de Transporte Coletivo, Jacir da Rocha. O convite havia sido formulado pelos vereadores Fabricio Preis de Mello (PSD) e Carlinho Polazzo (Pros).
As alterações foram realizadas a partir de dados técnicos, ressaltou Dolenga, ou seja, em relação à demanda de utilização do transporte. As informações técnicas revelaram que em alguns horários a demanda era pequena e, por conta disso, se processaram as mudanças. “É importante destacar que não houve nenhum tipo de supressão de linha. A adequação de horários é para colocar à disposição do usuário veículos quando a demanda é necessária.
Majoração da tarifa
O aumento da tarifa do transporte, explicou Jacir da Rocha, chefe do Departamento de Transporte Coletivo, é composto pelos insumos, por exemplo, combustível, quilometragem rodada, pneus, número de passageiros pagante e passageiro equivalente, que não paga, entre outros itens. Assim, todos os gastos envolvidos para que o sistema possa se desenvolver são integrados na planilha de custos e em seguida é aferida a tarifa técnica.
Garantia de passageiros
Em relação ao item que assegura as empresas o pagamento pelo Município caso não transporte aproximadamente 273 mil passageiros equivalentes mês (pagantes). Rocha disse que a estimativa é para uma quilometragem de 192 mil quilômetros por mês. A previsão, garante Rocha, não se consolidou (caiu por terra) com a otimização das linhas, a visualização daquilo que é preciso ser feito, a quilometragem ociosa. O processo de remanejamento de linhas destitui essa ideia, de uma equivalência de passageiros com a quilometragem.
O estudo foi realizado durante 14 meses e é feito aferições dentro do sistema, acompanhando linha por linha através de levantamento técnico. O processo objetiva zerar a quilometragem morta, pontua Rocha, porque quem paga é quem utiliza diariamente o sistema. Pelos dados, o sistema registrava mais de 30 mil quilômetros ociosos. Outro ponto revela Rocha, é que está em fase de estudo a implantação de concessão de subsídio para as gratuidades.